No dia 27 de Novembro de 1 199, El-Rei D. Sancho I concedeu a carta de foral à Guarda. É por isso que este é o dia do FERIADO MUNICIPAL da GUARDA
A turma do 3º Ano fez alguns trabalhos que ajudam a conhecer melhor a História da nossa cidade.
Cantiga da Ribeirinha
Cantiga da Ribeirinha, ou cantiga de Guarvaia, é o primeiro texto literário em língua galaico-portuguesa de que se tem registo.
A cantiga foi composta provavelmente em 1198, por Paio Soares de Taveirós, e recebeu esse nome por ter sido dedicada a D. Maria Pais Ribeira, concubina de Sancho 1º de Portugal, apelidada de “Ribeirinha”.
No mundo ninguém se assemelha a mim
enquanto a vida continuar como vai,
porque morro por vós, e ai
minha senhora de pele alva e faces rosadas,
quereis que vos descreva
quando vos eu vi sem manto
Maldito dia! Me levantei
Que não vos vi feia
E, mia senhora, desde aquele dia, ai!
Tudo me foi muito mal
E vós, filha de don Pai
Moniz, e bem vos parece
De ter eu por vós guarvaia
Pois eu, minha senhora, como mimo
De vós nunca recebi
Algo, mesmo que sem valor.
A Lenda da Guarda
Há muitos, muitos séculos, nas terras que hoje são o concelho da Guarda, deu-se uma batalha entre o rei das Astúrias e os Maometanos.
Entre os soldados andava uma valente guerreira chamada Ana, mas ninguém sabia que ela era uma rapariga.
No final da batalha, o rei quis saber quem era o soldado muito ágil e bravo. Dirigiu-se ao fidalgo Menendo Peres para lhe perguntar, o que o deixou muito atrapalhado porque esse soldado era a sua filha.
O pai da Ana pediu perdão ao rei, mas explicou-lhe que a filha não tinha mãe e que ela o amava muito.
Como estas terras precisam de guarda, entregou-as à guarda de Menendo Peres e da sua filha, ao mesmo tempo que lhes prometia construir ali um castelo, onde ele viria muitas vezes ver a sua…
E assim nasceu a nossa cidade! É uma bela história de amores!
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