EB1 de MAÇAINHAS– Guarda – Portugal
Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo
O NOSSO BLOGUE VAI ENCERRAR, NO DIA 15 DE JULHO. FOI UM BELO PERCURSO QUE FIZEMOS JUNTOS, AO LONGO DE QUASE 4 ANOS!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

1 de Novembro de 1755

O Terramoto de 1755

  • A maior catástrofe natural que alguma vez aconteceu em Portugal foi o terramoto de Lisboa de 1755.
  • Neste terramoto, morreram cerca de 60 mil pessoas. Destas, cerca de 20 mil morreram em Lisboa (na época, viviam 250 mil pessoas nesta cidade!).
  • Apesar de o terramoto ter sido em Lisboa, o tremor de terra foi tão forte que provocou estragos em todo o país e sentiu-se até ao Sul de França e ao Norte de África!
  • Tudo aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755. Como era Dia de Todos os Santos, as pessoas tinham acordado muito cedo para irem à missa.
  • Como era dia de guarda (como se chamava dantes aos feriados religiosos), havia muitas velas acesas nas casas e nos altares das igrejas. Além disso, o dia estava muito frio, o que fez com que as pessoas tivessem deixado as lareiras acesas em casa.
  • Mas, ninguém podia imaginar o que iria acontecer...
    Eram cerca das 9h45 da manhã, quando se sentiu um abalo de terra muito violento.
    Em toda a cidade de Lisboa começaram a ruir casas e prédios e a cair pedras para a rua. Muitas pessoas ficaram soterradas nas igrejas onde estavam a assistir à missa.
  • O cais da cidade afundou-se completamente e a água do rio Tejo começou a avançar para a cidade.
  • Além do terramoto em terra, sentia-se o maremoto no mar e no rio. Os barcos que estavam no rio começaram a rodopiar e a afundar-se a pique.
  • Abriram-se falhas na terra, em zonas como Alcântara, Sacavém, S. Martinho, Azeitão e Setúbal. Dessas falhas, surgiu água, vento e vapores.
  • Passado algum tempo, houve um segundo abalo muito violento.
    A cidade incendiou-se. As velas e as lareiras que tinham sido deixadas acesas ajudaram a chamas a crescer ainda mais.
  • As pessoas que sobreviveram rezavam nas ruas, cobertas de pó.
  • Durante horas, os abalos não pararam, embora já fossem mais fracos do que os primeiros.
    Em Lisboa, a baixa estava praticamente destruída. Caíram casas, igrejas e edifícios públicos.
  • Milhares de pessoas desceram até ao Terreiro do Paço para tentarem fugir dos incêndios e da queda de paredes e pedras.
  • Levaram todos os pertences que puderam e tentaram apanhar um dos barcos que estavam a recolher pessoas. Mas as ondas do rio estavam tão altas que acabaram por arrastar os barcos e muitas pessoas se afogaram.
  • Durante três dias, os abalos e os incêndios não pararam! O terramoto destruiu a baixa de Lisboa e fez ruir casas e monumentos por todo o país.
  • Depois de passado o horror, o rei ordenou ao Marquês de Pombal que reconstruísse a baixa da cidade.
  • Foi nesta época que se construiu a Praça do Rossio, o Arco da Rua Augusta e as ruas paralelas e perpendiculares da baixa onde agora é zona de compras.
  • A maior parte dos monumentos que ficaram destruídos, foram depois restaurados.
  • No entanto, houve alguns monumentos, como o Convento do Carmo, em Lisboa, em que não se fizeram obras, para simbolizar este acontecimento tão trágico.

(in, Júnior, T.E.)

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