Foi no dia 1 de Dezembro de 1 640.
Já reparaste que os reis da 4ª Dinastia não usavam coroa?! E porque será que o dia 8 de Dezembro também é feriado? E a Bandeira e o Hino da Restauração, já conhecias?
Vê o vídeo e… aprende mais!
Uma escola com vida...e que convida!
EB1 de MAÇAINHAS– Guarda – Portugal
Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo
Foi no dia 1 de Dezembro de 1 640.
Já reparaste que os reis da 4ª Dinastia não usavam coroa?! E porque será que o dia 8 de Dezembro também é feriado? E a Bandeira e o Hino da Restauração, já conhecias?
Vê o vídeo e… aprende mais!
Nossa Senhora da Fumagueira
Antigamente, Maçainhas ficava situada onde hoje está a Igreja.
Um certo dia, apareceu por lá uma praga de formigas que infestou toda a aldeia. Para escaparem, os habitantes tiveram de fugir para um local mais distante.
Quem ajudou os habitantes de Maçainhas foi Nossa Senhora que fez com que as formigas não atacassem novamente os habitantes.
Para se livrarem das formigas, utilizaram o fumo para queimar os seus ninhos e, por isso, deram a Nossa Senhora o nome de Nossa Senhora da Fumagueira.
Os habitantes construiram uma capela no local da nova povoação e, um dia à tarde, levaram para lá a imagem de Nossa Senhora. Mas, na manhã seguinte, essa imagem apareceu novamente na sua velha igreja, no local que tinha sido infestado pelas formigas.
Este episódio aconteceu durante três dias seguidos.
Eduarda, 4º Ano
Como podem ver, a nossa escola já está registada como Escola SeguraNet.
Para além dos semáforos, lombas e passadeira que estão a ser instalados junto à escola e que muito irão contribuir para a segurança de todos, não podemos esquecer que também a utilização da internet pode acarretar perigos e, por isso, deve ser feita em segurança.
Aconselhamos todos (alunos, pais e Encarregados de Educação e comunidade em geral) a clicar no logo da Escola SeguraNet (ver ao lado) e aprender mais sobre a segurança neste mundo extraordinário que é a informática.
Na escola, iremos participar nos Desafios da Escola SeguraNet.
O primeiro é fazer um desenho relativo ao texto que se segue:
Desafio 1 – O meu computador
O Pedro nem quer acreditar! Recebeu um computador novinho em folha. Está muito feliz, mas agora tem de aprender algumas regras para o utilizar bem e em segurança.
Hoje é o primeiro dia em que o vai levar para a escola.
A professora do Pedro deu alguns conselhos à turma:
- “Agora, que muitos de vocês já têm o vosso primeiro computador, precisam de conhecer alguns cuidados para o utilizar de forma correcta.
Devem ter sempre um antivírus instalado que deve estar actualizado. Além do antivírus, não se esqueçam também que, o sistema operativo e restantes programas instalados precisam de ser actualizados regularmente. Digam isso aos vossos Encarregados de Educação.
Lembrem-se também que o computador pode sofrer uma avaria grave e podem até perder todos os vossos trabalhos e dados. Por isso, peçam aos vossos Encarregados de Educação para vos ajudar a fazer cópias de segurança dos dados importantes.
Uma vez, de manhãzinha (...) a Sara e a Ana iam de mãos dadas para a escola.
Ou talvez não fosse de manhã. Talvez fosse depois do almoço, já não me lembro. Aliás, talvez (...) não fossem a Sara e a Ana, talvez fossem, afinal, o Rui e a Ana, indo de mãos dadas para a escola... Ou talvez a Sara e a Inês... Ou o Rui e a Márcia... Já não tenho a certeza absoluta. Pensando bem, nem sequer estou seguro de que fossem para a escola. Se calhar iam brincar para o jardim...
O que eu sei é que, uma vez, de manhãzinha (ou então depois do almoço...), duas meninas, ou dois meninos, ou uma menina e um menino – já foi há tanto tempo, como é que hei-de lembrar-me?... - , iam para um sítio qualquer (também não estou certo se iam de mãos dadas ou não, mas acho que iam de mãos dadas...)
Ou era apenas um menino? Ou era apenas uma menina? Ou não iam para parte nenhuma, e estavam parados no passeio, diante da janela de um rés-do-chão, vendo, numa sala iluminada (talvez, afinal, fosse à noite, depois do jantar), muitas pessoas sentadas a ver televisão, e um gato amarelo a dormir enrolado em cima da televisão? E as pessoas?, estariam a ver televisão ou a ver o gato amarelo enrolado em cima da televisão? Também já não tenho a certeza...
Não há dúvida que eu não sei esta história. Deve ser outra pessoa quem a sabe... como é que eu posso contar uma história que eu não sei? Vou ver se me lembro de alguma que eu saiba...
A história do contador de histórias, Manuel António Pina
No dia 27 de Novembro de 1 199, El-Rei D. Sancho I concedeu a carta de foral à Guarda. É por isso que este é o dia do FERIADO MUNICIPAL da GUARDA
A turma do 3º Ano fez alguns trabalhos que ajudam a conhecer melhor a História da nossa cidade.
Cantiga da Ribeirinha
Cantiga da Ribeirinha, ou cantiga de Guarvaia, é o primeiro texto literário em língua galaico-portuguesa de que se tem registo.
A cantiga foi composta provavelmente em 1198, por Paio Soares de Taveirós, e recebeu esse nome por ter sido dedicada a D. Maria Pais Ribeira, concubina de Sancho 1º de Portugal, apelidada de “Ribeirinha”.
No mundo ninguém se assemelha a mim
enquanto a vida continuar como vai,
porque morro por vós, e ai
minha senhora de pele alva e faces rosadas,
quereis que vos descreva
quando vos eu vi sem manto
Maldito dia! Me levantei
Que não vos vi feia
E, mia senhora, desde aquele dia, ai!
Tudo me foi muito mal
E vós, filha de don Pai
Moniz, e bem vos parece
De ter eu por vós guarvaia
Pois eu, minha senhora, como mimo
De vós nunca recebi
Algo, mesmo que sem valor.
A Lenda da Guarda
Há muitos, muitos séculos, nas terras que hoje são o concelho da Guarda, deu-se uma batalha entre o rei das Astúrias e os Maometanos.
Entre os soldados andava uma valente guerreira chamada Ana, mas ninguém sabia que ela era uma rapariga.
No final da batalha, o rei quis saber quem era o soldado muito ágil e bravo. Dirigiu-se ao fidalgo Menendo Peres para lhe perguntar, o que o deixou muito atrapalhado porque esse soldado era a sua filha.
O pai da Ana pediu perdão ao rei, mas explicou-lhe que a filha não tinha mãe e que ela o amava muito.
Como estas terras precisam de guarda, entregou-as à guarda de Menendo Peres e da sua filha, ao mesmo tempo que lhes prometia construir ali um castelo, onde ele viria muitas vezes ver a sua…
E assim nasceu a nossa cidade! É uma bela história de amores!
Santo António do Alva é a terra do meu avô paterno. Esta localidade pertence ao concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra, e nem sempre se chamou assim. Até 1982, altura em que o seu nome foi mudado, chamava-se Rapada.
Contam os antigos que antigamente um sardinheiro tinha por hábito ir àquela terra, que chamavam Vila das Flores, vender as suas sardinhas. Aí, as pessoas compravam-lhe não só sardinhas, mas também o sal e a caixa.
Quando passava nas outras terras, já não tinha nada para vender. Então, dizia:
- Ali, rapam-me tudo!!
Tantas vezes isso aconteceu que a terra do meu avô passou a chamar-se Rapada.
Joana Inês, 4º Ano
Já começa a ser, também, uma tradição! Escreveram o texto proposto para este mês, sem um único erro, sem uma única falta. PARABÉNS, meninas!
Para ser mesmo perfeito, perfeito, perfeito, só falta aqui uma pessoa.
Uma vida… uma lenda
Zé Ganhão foi um homem que nasceu e viveu na freguesia de Corujeira, e morreu há cerca de quatro décadas.
A minha avó ia a pé para a Guarda e, à vinda para casa, encontrava-o. Ele perguntava-lhe se queria um caldinho, feito à maneira dele, com ossos de animais já mortos e enterrados.
Ele tinha o hábito de falar sozinho, dizendo que tinha “uma pedra na mão e uma fisga no bolso para o que der e vier”.
E quando vinham as grandes nevadas, o abrigo dele era um barroco e lá conseguia resistir.
- Que vida! – Dizia o vagabundo do Zé Ganhão.
Ele apanhava o lenticão*, amassava-o bem, enrolava-o numa folha de figueira e fumava.
De regresso ao barroco, ele ia dizendo sozinho que era ali que ele vivia e dormia e que não precisava de portas nem janelas!
Ele dizia que preferia assim do que roubar.
Sofia Morgado – 4º Ano
Este trabalho foi feito pela Gabriela (4º Ano) e pela mana, a Maria, que anda no Jardim de Infância. A Gabriela também costuma ler histórias ao outro irmão, o Salvador.
Na nossa escola há bastantes alunos que têm irmãos. E são muito amigos. São uns sortudos, podem crer!
ou dos Aflitos
Conta-se que, em tempos muitos antigos, um pastor que guardava um rebanho, quando regressava a casa, foi atacado por uma alcateia.
Assustado, ele correu tanto que, quando já estava quase a ser mordido pelos lobos, escondeu-se atrás de um barroco. Aflito, pediu a Nossa Senhora:
-Senhora, faz com que os lobos não me matem, e eu construir-te-ei uma capela em teu louvor.
Como que por milagre, os lobos fugiram.
Nesse mesmo local, o pastor construiu uma capela à qual deu o nome de "Nossa Senhora do Barroquinho"… mas muita gente chama-lhe "Nossa Senhora dos Aflitos." (Ana Carolina – 4º Ano)
D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer Quibir e não deixou descendentes.
Não foi só ele que morreu, foi também a nossa independência.
Sucedeu-lhe o Cardeal D. Henrique, que morreu dois anos depois. Ainda foi nomeado D. António Prior do Crato, mas o rei de Espanha invadiu Portugal e, vencendo os portugueses, tornou-se rei de Portugal, com o nome de Filipe I.
Durante 60 anos fomos governados por reis espanhóis: Filipe I, Filipe II e Filipe III.
Até que, na manhã de 1 de Dezembro de 1640…
contada pelas alunas do 4º Ano
Foi a 1ª vez que realizámos este tipo de trabalho: gravação de uma história em áudio digital. Tivemos que fazer várias gravações e, portanto, lemos várias vezes o texto procurando aperfeiçoar cada vez mais a leitura.
Sabemos que o resultado final ainda não é muito bom mas, com a nossa persistência e mais trabalho, havemos de melhorar.
A Joana Inês recolheu esta lenda, que está ligada à terra dos seus avós.
Lenda dos três milagres
A minha avó Berta, que já faleceu, morava numa aldeia que se chama Açores, no concelho de Celorico da Beira, que tem como Padroeira Nossa Senhora do Açor.
A minha mãe contou-me, que lhe contara a minha avó, que um rei espanhol, desesperado por não ter filhos, pediu ajuda à Nossa Senhora dos Milagres, do sítio de Aldeia Rica, conhecida por ter salvo um pastor e uma vaca de morrerem afogados.
O rei teve um filho que ficou inválido. Depois de irem a vários médicos, em vão, a rainha pediu outro milagre à Virgem e partiu, juntamente com o rei e o príncipe, para o sítio da Aldeia Rica. No caminho, já perto, o príncipe morreu. O rei culpou a rainha e decidiu enterrar ali o filho. A rainha não deixou e, com fé, colocou ali o corpo aos pés da Virgem e ficou ali a rezar.
O rei, que não acreditava em milagres, foi caçar e quando lhe disseram que um dos caçadores tinha soltado um dos açores reais, condenou-o à morte, ordenando que começassem por lhe cortar a mão que tinha soltado a açor.
Quando lhe iam cortar a mão, o açor veio pousar nela. O caçador gritou que era milagre e, ao mesmo tempo, chegou a rainha com o filho vivo gritando também: “MILAGRE”.
O rei libertou o caçador e todos os açores do reino e resolveu construir a igreja de Santa Maria dos Açores, onde podemos ver três lindos painéis que representam:
“ O aparecimento da Virgem ao rústico da vaca”
“O Açor pousado na mão do caçador”
“O filho do rei, ressuscitado”
Lenda da Nª Srª do Mileu, recontada pela Gabriela.
Eles foram assaltar a Capela do Mileu, que nesse tempo ainda não tinha nome.
Roubaram tudo o que lhes interessava e prepararam-se para ir embora.
Mas um deles, antes de sair, disse em tom vitorioso:
- Agora, nem que viessem cem homens, para nos apanhar.
Então, ouviu-se a voz de Nossa Senhora que disse:
- Para mil, eu.
Os ladrões, muito assustados, tentaram fugir mas ficaram agarrados ao puxador da porta.
Desde então, a capela passou a chamar-se de Nossa Senhora do Mileu.
… foi D. Afonso Henriques. Era filho do conde D. Henrique, cavaleiro francês que veio ajudar o rei de Leão e Castela (Afonso VI) a combater os mouros e de Teresa, filha do mesmo rei.
Portugal tornou-se independente em 1 143.
D. Afonso Henriques conquistou muitas terras aos mouros e, por isso, tem o cognome de “O Conquistador”.
Ah! E sabem quem lhe sucedeu?
Exactamente! D. Sancho I … aquele que tem a estátua junto à Sé da Guarda.
Podes aprender mais sobre o nosso 1º rei, clicando nesta imagem.
Depois, escolhe o 1º livro da estante.
Também deves fazer os exercícios…
… aumenta um ponto.
Durante este mês de Novembro, desafiamos os nossos alunos e familiares a contarem-nos uma lenda relacionada, de preferência, com a sua terra.
As lendas combinam factos (acontecimentos) reais e históricos com factos irreais que são simplesmente produto da imaginação humana.
Pelo facto de, muitas vezes, serem repassadas oralmente de geração em geração, sofrem alterações à medida que são recontadas.
Todas as terras têm lendas quase sempre relacionadas com acontecimentos misteriosos e sem explicação.
“Bora lá” a pedir aos avós e aos familiares mais antigos que contem uma lenda… Eles sabem algumas, com certeza.
Conhecer a História é muito importante: só assim podemos compreender a evolução de um povo.
Os romanos estiveram na Península Ibérica durante cerca de 700 anos. Por isso, parte daquilo que somos hoje é devida à sua permanência nesta região.
Terminou o Jogo dos Provérbios!
Os pais ajudaram um bocadito. É natural, é a sua obrigação. Mas isso não retira valor aos vencedores e, podem crer, ganharam eles e todos os que participaram.
Hoje, foram as alunas do 4º Ano que deram a aula de Estudo do Meio.
Andamos a estudar os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica. Elas realizaram trabalho de pesquisa, seleccionaram o que acharam mais interessante e fizeram uma apresentação em powerpoint.
Realizaram um óptimo trabalho e, assim, através da acção, aprenderam muito mais e melhor.
Todos nós temos muito orgulho nas alunas do 4º Ano.
O Terramoto de 1755