Quem diria que os peixes nos conseguem ouvir !
Eu vou contar-vos o dia em que os nossos peixes começaram a falar.
- Ó Farrusco,não achas que a Sofia é um pouco desatenta ?
- Desatenta é favor, Popas!
- Mmm… olha não achas que já nos deviam ter deitado comida ?
- Não sei ? Vou perguntar ao Crispim .
- Crispim, Crispim! Já são horas do intervalo?
- Já te digo. Vou tentar espreitar para o relógio da Mariana .
- Já conseguiste ver?
- Acho que são 10:30.
- Obrigado.
- Olha ,Popas, hoje atrasaram-se um pouco.
- Não faz mal. Porque é que não vamos ver o Polifemo ?
- Vamos lá!
Mal chegaram ao pé do Polifemo viram que ele estava a dormir.
- Polifemo! - sussurraram.
- O que é!
- Só queríamos saber se viste o Sppidy. O Germano está a chamar por ele.
- O Sppidy está atrás do moinho.
- Obrigado.
O Farrusco e o Popas foram avisar o Sppidy de que o seu dono o estava a chamar.
- Finalmente! Comida!
Passado um bocado, o intervalo acabou.
- As nossas aulas começaram! - disse o Crispim.
- Sofia quanto é 1000+300+200? – perguntou o professor.
- É … 1320.
- Quanto é que é Germano?
- Vá lá, Germano, tu és capas! É 1500 diz isso! – sussurrou o Spiddy.
- É 1500. – respondeu o Germano.
- Muito bem.
- Obrigado, Sppidy. – disse baixinho o Germano.
- Sempre ás ordens. – respondeu o peixinho.
Passaram meses e, finalmente, que chegaram as férias.
- Que bom é o sossego da escola! – gritou o Laranja.
- Podes crer! – disseram todos em coro.
Gabriela, 3º Ano
Um texto lindíssimo! Feito com muita imaginação!
ResponderExcluirMuitos parabéns, Gabriela! As nossas crianças escrevem cada vez melhor!!!
Isabel Ferreira (mãe do Diogo)