De sacrifício passou a ser um prazer. Agora, já há muitos a escrever com imaginação e criatividade.
Pescaram-me como se fosse um peixe
Um dia, o meu irmão foi falar com um piloto de avionetas.
- Amanhã, eu e o meu irmão podemos ir contigo na avioneta para saltarmos dela de paraquedas?
- Por mim, podeis.
No dia seguinte e na hora certa, estávamos no aeroporto à espera do piloto.
Finalmente chegou.
Entrámos na avioneta e voámos tão alto que quase saíamos da atmosfera.
- É agora, mano, que vamos saltar.
Eu estava com um pouco de medo.
Pusemos as mochilas às costas com os paraquedas lá dentro.
Saltámos para fora e eu estava admirado pela paisagem linda mas, ao mesmo tempo, cheio de medo.
Abrimos os paraquedas e começámos a pairar. devagarinho…
Reparei que tomámos direcções diferentes. O meu irmão tinha caído em cima de um telhado de uma casa alta. E eu tinha caído no mar, perto da costa.
Quando dei conta, estava a ser puxado.
- Será que me pescaram?
E era mesmo isso: tinham-me pescado.
- Então, rapaz, caíste no mar?
- Sim, é mesmo isso…
O pescador convidou-me a ir a casa dele lanchar.
- Fica à vontade, enquanto eu vou acender o lume.
- Obrigado.
- Gostaste do lanche, rapaz?
- Sim, foi muito bom. Obrigado.
Saí de casa do pescador para apanhar um táxi.
Entrei no táxi e o homem perguntou-me a morada.
Quando cheguei a casa, o meu irmão disse-me:
- Esta aventura foi radical, não foi?
- Sim, mas não quero repetir.
Eu estava feliz por, finalmente, estar em casa.
Gostei da viagem mas ainda gostei mais de regressar a casa.
Bruno Neves – 4º ano
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