A proposta era continuar a história de uma sementinha que tinha sido levada pelo vento e que um dia se iriam reencontar…
A Érica imaginou e escreveu este bonito diálogo.
O VENTO E A SEMENTE
- Olá de novo, sementinha! Eu bem disse que nos íamos reencontrar.
- Acho que tinhas razão.
- E então como é que andas? Tens menos que fazer?
- Eu, eu não! Tenho muitas mais coisas que fazer do que antes.
- Como, por exemplo?
-Tenho que encontrar uma boa terra, brincar com outras sementes e obedecer às sementes mais velhas.
-Tanta coisa! Mas eu também tenho muito que fazer.
- Então?
- Eu tenho que dar um sopro às sementes e enterrá-las para darem belas flores amarelas, vermelhas, brancas, roxas …
- Não vais fazer isso a mim, pois não?
- Desculpa, mas é o meu dever. Porque se eu não o fizer a minha mãe, D.Ventania, dá-me chineladas. Por isso cá vai disto: UUUUUUU… UUUUUUU…
Tão forte foi o sopro que a semente foi enterrada.
Deu uma flor que nunca ninguém tinha visto: com tonalidades roxas, amarelas, vermelhas, cor-de-laranja … Parecia um arcoíris.
E quando as pessoas a viam e a queriam arrancar, ela fazia: UUUUUUU… UUUUUUU…
E as pessoas fugiam logo.
Então ela, em voz baixinha, no seu abrigo confortável, dizia:
-Obrigadinha, vento, por me ensinares a tua canção fantástica e por me soprares e me tornares nesta flor de luxo.
- De nada. Mas agora tenho de me ir embora.
- Não podes ficar mais um bocadinho?
- Não, porque se não a minha mãe, D.Ventania, castiga-me.
-Então, adeus.
-Adeus.
-Espero que nos voltemos a ver um dia.
-Também eu.
-Vai-te embora mas leva umas bolachas para a tua mãe e pede-lhe desculpa por mim. E eu já lhe vou mandar uma carta.
- Obrigado.
- De nada.
o texto está muito bonito
ResponderExcluirConcordo!!!! Está lindo!!!
ResponderExcluirbeijinhos