O MEDO DO DENTISTA
Como eu sou muito gulosa, aos quatro anos de idade comecei a ter os dentes cariados, porque sempre gostei de comer chocolates, rebuçados, chupa chupas, gomas, ou seja, tudo o que não devia comer.
Como a minha família é grande e todos sabiam que eu adorava doces, muitas vezes ofereciam-me guloseimas tentadoras. Apesar de as guloseimas serem deliciosas, acreditem que também têm o seu lado amargo pois, passado algum tempo, provocaram–me cáries dolorosas.
Num belo dia, estava eu ainda na creche do Porto da Carne, quando comecei a sentir dor no dente do maxilar inferior e até formou um abcesso. A auxiliar telefonou à minha mãe para me ir buscar à creche.
Quando a minha mãe chegou ela explicou-me que tínhamos de ir a um médico,chamado dentista, que trata os dentes .
Quando chegámos ao consultório e me sentei naquele cadeirão, fiquei apavorada.
Entretanto o dentista apareceu. Trazia uma bata branca como a dos médicos e uma máscara na boca e no nariz. O dentista foi paciente e simpático, mas eu recusava-me a abrir a boca. Sentia muito medo dos instrumentos que ele tinha, alguns aguçados e outros que faziam barulhos estranhos.
Nesse mesmo dia fui para casa sem que o dentista conseguisse tratar os meus dentes.
No dia seguinte, voltámos ao consultório dele porque a dor de dentes não passava e eu tive que colaborar e deixar de ter medo.
Hoje, quando me lembro do medo que tinha, rio-me porque, afinal, o dentista trata os nossos dentes e dá-nos bons conselhos.
Érica, 4º ano
Nenhum comentário:
Postar um comentário