EB1 de MAÇAINHAS– Guarda – Portugal
Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo
O NOSSO BLOGUE VAI ENCERRAR, NO DIA 15 DE JULHO. FOI UM BELO PERCURSO QUE FIZEMOS JUNTOS, AO LONGO DE QUASE 4 ANOS!!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Cantar os Reis

Fizemos recolha de algumas quadras que costumam cantar-se nas Janeiras e nos Reis.
Cantavam-se desde o dia 1 de janeiro  até ao dia 6. As pessoas davam, principalmente, do que tinham: frutos secos, morcela, chouriça… Mais tarde, passaram a oferecer chocolates, dinheiro… No final, os cantadores dividiam entre si o que tinham recebido ou comiam e bebiam em ambiente de festa.
Esta é uma tradição bonita que recordamos sempre na nossa escola.
Eis algumas das quadras que os nossos pais e avós nos ensinaram.

coro_janeiras[3]

Ainda agora aqui cheguei

já pus o pé na escada

logo o meu coração disse

aqui mora gente honrada.


Boas Festas, Boas Festas

Boas festas vimos dar

Aos senhores desta casa

Que Deus os deixe cá andar.


De quem eram as liguinhas

Que se acharam entre as relvas?

Eram da menina Paula

Que lhe caíram das pernas.


De quem era o pente d’ouro

Com letras de amor está quedo?

Era da menina Carolina

Que lhe caíu do cabelo.


Vamos cantar as janeiras

Por este portal a dentro

Vamos cantar as janeiras

Ao santíssiimo sacramento.


Vamos cantar as janeiras

Á senhora do castelo

Ela mora lá no alto

Naquele monte tão belo.


De quem é o chapeuzinho

Que está no bengaleiro?

É do senhor David

Que é um grande cavalheiro.


Viva lá senhor António

Raminho de bem querer

Se a sua pipa tem vinho

Venha nos dar de beber.


Vinha lá senhor José

Raminho de salsa crua

Debaixo da sua cama

Nasce o sol e põe-se a lua.


Já nos cansa esta lonjura

Já nos cansa esta lonjura

Só se lembra dos caminhos velhos

Quem anda à noite à ventura.


Muita neve cai na serra

Muita neve cai na serra

Só se lembra dos caminhos velhos

Quem tem saudades da terra.


Despedida, despedida

do grãozinho do arroz

viva a gente desta casa

por muitos anos e bons.

 

Quando o dono da casa não abria a porta:

Tirlinta o martelo

E volta a tirlintar

Este barbas de farelo

Não tem nada para nos dar.


Esta casa é tão alta

É forrada de madeira

Aos senhores que cá moram

Deus lhes dê uma caganeira
























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