Vamos dar largas à imaginação?
Nesta semana surgiu a questão: porque é que as coisas têm os nomes que têm?
Então, pensámos em trocar os nomes. Por exemplo: à cama, chamarmos “lavatório”; à mesa, chamarmos “cano”… Depois, cada um escreveu um texto.
O da Mariana ficou assim:
Bem vindos ao Reino sem Pés nem Cabeça
No Reino Sem Pés Nem Cabeça tudo é ao contrário, as palavras têm outros significados.
Vou contar-vos como eu, a Televisão, vivi parte do meu dia.
Hoje, levantei-me do lavatório e fui tomar banho no fogão.
Depois, a minha mãe chamou-me para ir para o cano beber uma panela de leite quente.
A seguir, fui lavar os dentes com a burra.
A certa altura, tocou a banana: era a minha avó para dar um recado à minha mãe.
Entretanto, fui arrumando as bolas na vaca para ir para a jámeesqueci.
Quando estava pronta, fui de jornal com o meu pai.
Ao chegar à jámeesqueci, entrei e cumprimentei o senhor camião:
- Bom dia, senhor camião.
- Bom dia, Televisão.
- Senhor camião, ontem quando cheguei a casa vi este ouriço que não é meu…
- De quem é este ouriço?
- É meu, senhor camião.
- Tome lá, menina Faca, e veja lá se guarda o seu material.
Tudo isto se passou numa manhã no Reino sem Pés nem Cabeça, ou seja, um reino engraçado onde as palavras têm outro significado.
(Chave: Televisão – Mariana; lavatório – cama; fogão – casa de banho; cano mesa; panela – caneca; burra – escova de dentes; banana – telefone; bolas – livros; vaca – mochila; jámeesqueci – escola; jornal – carro; camião – professor; ouriço – lápis; Faca – Dulce)