Há já muito tempo que não conseguímos um resultado assim: todos ganharam um “smile”.
Parabéns!
Uma escola com vida...e que convida!
EB1 de MAÇAINHAS– Guarda – Portugal
Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo
E o valor da Liberdade.
Aprendemos canções (obrigado, mamã da Mercedes), lemos a história “O Tesouro”, de Manuel António Pina, fizemos cravos de papel e vimos algumas passagens do filme “Capitães de Abril”.
Agora já sabemos que, todos juntos, temos muita força. Mas temos que estar muito atentos para não deixarmos que nos roubem, novamente, o tesouro da Liberdade!
Era uma vez…
Era uma vez um cão, esse cão era muito peganhento. | Era uma vez um crocodilo, esse crocodilo era careca. |
Era uma vez um chapéu, esse chapéu era maluco. | Era uma vez uma cana, essa cana era sábia. |
Era uma vez uma vaca, essa vaca era ruiva. | Era uma vez um quarto, esse quarto era o meu. |
Era uma vez uma menina que, quando abril tivesse 29 dias, |
Maria, 2º ano
A Alice anda muito inspirada. Será por causa da primavera?!
Depois do texto narrativo (que podem ler mais abaixo), surpreende-nos, agora, com este engraçado texto poético.
Era uma vez uma quinta
Era uma vez um cão castanhoQue guardava um rebanho. | O pequeno burro gostava muito de cantar,sempre que o dono o levava a passear. |
Era amigo da galinha Margaridaque tinha uma penugem colorida | O cavalo era vaidoso,e andava sempre muito cheiroso. |
Viviam na quinta de um lavrador,que também era escritor. | A vaca estava gorda e pesada,pois passava o dia, ou a comer, ou deitada. |
Vivia lá a borboleta e a abelha,que faziam a sesta nos ramos da cerejeira velha. | O porco que estava sempre sujo e zangado,grunhia à espera de comer um bom bocado. |
E assim viviam estes belos animais,com o seu dono careca e os seus pais. |
Alice, 2º ano
O comilão de nabos
Num lindo campo, um homem que se chamava Sr. Carlos, decidiu semear nabos. Demorou uma tarde inteira!
No dia seguinte, o Sr. Carlos fez uma estimativa para ver quantos nabos é que iriam nascer no campo. Pensou que talvez fossem cem.
Mas, quando os foi contar, verificou que estavam apenas noventa.
Ficou muito preocupado e disse:
- Quem é que comeu os meus grandes nabos? Quem foi?
Alguns dias mais tarde, o Sr. Carlos só tinha dez nabos! Ele teve que instalar uma câmara porque, se não, ficava sem nabos.
Depois, quando viu a gravação, ficou de boca aberta!
Afinal foi uma toupeira que andava na horta à procura de alimentos para os seus filhinhos.
Alice, 2º ano
E, na escola, vão surgindo trabalhos muito bonitos (como este da Inês Lucas, do 1º ano) relacionados com a estação do ano preferida de muitos de nós.
Aterrou um ovni no meu jardim
Sábado à tarde, já ao anoitecer, estava eu e o meu irmão Lucas a jogar à bola no jardim, quando vi ao longe qualquer coisa como um disco, com muita luz . Esta luz era forte, de cores: vermelha,verde e amarela, sempre a piscar como um semáforo.
Deslocava-se com uma rapidez impressionante.
Eu e o Lucas decidimos ir chamar a nossa mãe que estava a fazer o jantar na cozinha. Ela resolveu acompanhar-nos até ao jardim e ficou impressionada com aquele objeto luminoso, que estava suspenso no ar e exclamou :
- Que coisa estranha! Parece um ovni!
O Lucas perguntou-lhe:
- O que é um ovni?
E eu respondi :
- É um objeto voador não identificado. Vamos fazer uma pesquisa na Internet sobre este tema.
Sem mais demoras, como por magia, o objeto voador desapareceu rapidamente no céu.
Fizemos a pesquisa na Internet sobre os ovnis e, na segunda-feira, falámos ao senhor Professor Davide e aos amigos sobre o que tinha acontecido no fim de semana.
Mais impressionante, foi o sonho que tive naquela noite, que não contei a ninguém .
Sonhei que o objeto voador abriu uma porta e de lá saiu uma espécie de homem, magro, alaranjado com uma cabeça quadrada, sem nariz nem orelhas .
Quase não falámos. Visitei a sua nave e, de seguida saí. Despediu-se e foi embora rapidamente para o espaço.
Resolvi que este seria o nosso segredo.
Gabriel, 3º ano
Paisagens
A minha escola é rente ao chão e tem muitas janelas.
De uma, vejo o campo de futebol; de outra vejo o sobe e desce do pátio; de outra vejo o jardim e nove passarinhos a fazerem os ninhos nas árvores.
As janelas da sala de aulas abrem para uma quinta onde pastam vaquinhas. Eu gosto muito de as ver pastar.
No outro dia, ia apanhando um susto! Uma vaquinha saiu da quinta e entrou pelo portão da nossa escola e bateu com o casco da pata no vidro da sala de aulas da professora Lídia.
Isto fez-me pensar: algumas paisagens são bonitas e outras um pouco feias… com o vidro partido.
Inês Vicente e Maria Gomes (2º ano)
(É verdade que há um vidro partido, mas não foi nenhuma vaca que o partiu… de certezinha.)